quarta-feira, 4 de maio de 2011

PROFESSOR: CENAS DE UMA IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO



Imagem: Neide Berhends






Professor: Cenas de uma identidade em construção



Carla Helena Fernandes [1]  – UEMS-UNIGRAN
Eliane Greice Davanço Nogueira [2]  – FE/UNICAMP
Ednaceli Abreu Damasceno [3]  – FE/UNICAMP
Renata Barrichelo Cunha [4]  – FE/UNICAMP



O ofício de ensinar não é para aventureiros, é para profissionais, homens e mulheres que, além dos conhecimentos na área dos conteúdos específicos e da educação, assumem a construção da liberdade e da cidadania do outro como condição mesma de realização de sua própria liberdade e cidadania.
Coelho, 1996:43.




Introdução:

A presente reflexão sobre a construção da identidade do professor foi gestada no Grupo de Terça, que constitui uma das atividades do GEPEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada – sediado na Faculdade de Educação da Unicamp. Desde 1998 o GEPEC realiza reuniões com grupos de professores/as que buscam dialogar experiências, refletir sobre a prática pedagógica, aprofundá-la, conhecê-la melhor. Um dos objetivos daqueles que recorrem ao Grupo de Terça é o aprimoramento profissional, partindo do pressuposto que a formação continuada exige um espaço para a reflexão sobre os “fazeres” e “saberes” construídos na prática da sala de aula e nos outros espaços escolares.

Neste ano de 2003 encaminhamos nossas reflexões discutindo a construção da identidade do professor na ótica do atravessamento de diferentes conceitos e concepções: as representações do papel do(a) professor(a) segundo as concepções dos alunos, das famílias, da sociedade e dos(as) próprios(as) professores(as), os modelos identificados nas políticas públicas educacionais e os apelos da mídia. A reflexão necessária nos leva à ressignificação de alguns conceitos e papéis assumidos; significa repensar a identidade do/da professor/professora ‘por dentro’ da profissão e pelos seus sujeitos, o que até então tem sido feito mais pela tradição pedagógica do que pela tradução dos sentidos, desejos e saberes dos professores.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

ENCONTRO (27/04/2011)



PRIMEIRO ENCONTRO com os PROFESSORES INICIANTES e ACADÊMICOS RESIDENTES



Alguns flagrantes deste encontro que inaugura uma etapa importante dentro do projeto
















domingo, 20 de março de 2011

ATUALIZAÇÕES DO BLOG

Imagem: Internet





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segunda-feira, 14 de março de 2011

Ordália Alves Almeida



Imagem: Internet




MEMORIAL DE FORMAÇÃO



TOCANDO EM FRENTE

Ando devagar, por que já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
que nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor prá poder pulsar,
é preciso paz prá poder sorrir,
é preciso chuva para florir.

Penso que cumprir a vida
seja, simplesmente , compreender a marcha
e ir tocando em frente.
Como um velho boiadeiro, levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada eu sou,
estrada eu vou.

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor prá poder pulsar,
é preciso paz prá poder sorrir,
é preciso chuva para florir.

Todo mundo ama um dia,
todo mundo chora.
Um dia a gente chega
e no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor prá poder pulsar,
é preciso paz prá poder sorrir,
é preciso chuva para florir.

Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais.
Cada um de nós compõe a sua história
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz. (os grifos são nossos)

Almir Sater e Renato Teixeira


MINHA HISTÓRIA COM A EDUCAÇÃO INFANTIL

Fabricador
de instrumentos de trabalho,
de habitações,
de culturas e sociedades,
agente transformador
da história.
Mas qual será o lugar
do homem na história
e o da história na vida do homem?1


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A ESCRITA DE MEMORIAIS NA FORMAÇÃO DOCENTE



Imagem: Internet




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(Profa. Dra. Eliane Greice Davanço Nogueira)





quarta-feira, 2 de março de 2011

Neide Araújo Castilho Teno




Imagem Internet


MEMORIAL DE FORMAÇÃO


MEMÓRIA E HISTÓRIA DE UMA FORMADORA DE PROFESSORES

Memória e História: cacimba inesgotável


Descrevo, aqui, minha trajetória de vida e trajetória docente, pois ambas estão ligadas entre si. Gostaria de iniciar este texto lembrando as palavras de um dos muitos mestres, de um poeta dos ervais com quem convivi e aprendi muita da vida. Bebi da fonte de sua cacimba e juntos relembramos histórias as quais as guardo para sempre. Assim inicia a memória de Hélio Serejo:

Eu sou o homem desajeitado e de gestos xucros que veio de longe. Eu sou o homem fronteiriço que na infância atribulada recebeu nas faces sanguíneas os açoites desse vento, vadio e aragano [...] Eu vim dos ervais, meus irmãos, do fogo dos “barbaquás”, do canto triste e gemente dos urus, dos bailados divertidos, dos entreveros dos bolichos das estradas, do mais hirsuto da paulama seca, do pôr do sol campeiro, dos dutos, das encruzilhadas e das distâncias perdidas.[...] Eu vim de longe, eu sou um misto de poeira de estrada, de fogo e de queimada, de aboio de vaqueiro, de passarada em sarabanda festiva no romper da madrugada, de lua andeja rendilhando os campos, nas matas, as canhadas, o vargedo. Sou misto, também, de Índio vago, cruza-campo e trota mundo.[...] Eu vim, em verdade, dos charcos e da poeira revolvente dos tempos, mas com o conforto grandiloquente de ter sido guiado por essa luz marífica que é o farol divino que indica, este tormentoso vale de lágrimas, aos bons e aos puros de espírito o caminho certo da vida. [...] Fui gemido de carreta manchega no estirão da serra íngreme e, o fui, também, envaidecido tropel de tropilha crioula e índio aragano, trilhador de todos caminhos.
Hélio Serejo - 1973


A história de Hélio Serejo repete-se na história de vida de muitos professores. Na verdade, repete-se um pouco, também, no texto da minha vida. Procuro coisas que me constituem como pessoa e que, subjetivamente, me dão prazer e me inspiram a narrar sobre meu percurso profissional. Semelhante a Hélio Serejo eu vim de longe, do interior de São Paulo, das lutas do campo, da época áurea da construção da barragem Urubumpungá, cidade de Andradina. Eu vim da Terra de Moura Andrade, da terra do boi. Vivi na região do Campestre, proximidades do Rio Feio, rodeadas de fazendas promissoras.

Venho de longe, mas aproximo cada vez mais de meu objeto de pesquisa quando me apropriando de Hélio Serejo falo por meio de figuras de linguagem com a intenção de narrar e rememorar minha experiência, meu percurso.

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terça-feira, 1 de março de 2011

Livro Memória

Imagem Internet



LIVRO MEMÓRIA

Guilherme Araújo Fernandes


(Escrito por Mem Fox e ilustrado por Julie Vivas)


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http://www.scribd.com/doc/49848467